A nova colheita do Tapada de Coelheiros Branco já se encontra disponível no mercado. Apesar de um ano de condições climáticas rigorosas, a colheita de 2020 promete frescura e boa textura de boca, mantendo a qualidade pela qual sempre foi conhecida.
Conhecida pelo compromisso com a agricultura regenerativa, a Tapada de Coelheiros acaba de apresentar uma nova colheita, testemunho da dedicação à sustentabilidade e à gestão ambiental, bem como da paixão por produzir vinhos de alta qualidade.
Apesar das condições climáticas adversas que se fizeram sentir durante 2020, as vinhas e os ecossistemas circundantes mostraram a sua resiliência e capacidade de adaptação, provando que o trabalho cuidadoso no campo tem tido resultados muito positivos.
A colheita de 2020 resultou de um inverno que, apesar de muito chuvoso, foi fundamental para repor as reservas de água que estavam quase esgotadas após um verão de temperaturas extremas. Maio, contudo, foi quente e igualmente chuvoso, acelerando o ciclo da videira e trazendo alguns distúrbios à floração e pressão das doenças que, apesar de todos os esforços, tiveram um impacto significativo na redução da quantidade da produção de uva.
Produzido a partir de castas autóctones, Arinto e Roupeiro, este vinho provém da Vinha da Sobreira, uma vinha de sequeiro, com solos graníticos e de baixa fertilidade, orientada de Noroeste a Sudoeste e a uma altitude de 300 metros.
Valorizando a importância do trabalho agrícola e com o objetivo de obter um produto final de excelência, as uvas foram cuidadosamente colhidas à mão. O mosto fermentou em Foudres de Carvalho Austríaco e o vinho manteve-se em contacto com as borras finas durante 12 meses, seguido de mais 12 meses de estágio em garrafa.
O Tapada de Coelheiros Branco 2020 distingue-se como um vinho com uma acidez vibrante, elevada estrutura e complexidade, transmitida pelas notas cítricas com um leve toque de fruta seca, pela sua cremosidade e pelo longo final de boca.
Na Tapada de Coelheiros, têm vindo a ser implementadas práticas inovadoras que priorizam a saúde do solo, das vinhas e do ecossistema envolvente. Esta abordagem não só produz vinhos excepcionais, como também promove um futuro mais sustentável para a região e as suas comunidades.